sexta-feira, 20 de agosto de 2010

plano de aula de biologia pa o 2° ano

PLANO DE ENSINO





1- IDENTIFICAÇÃO



ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA ADALGISA DE BARROS

Disciplina: Biologia Tema: Reino Fungi

Série: Ensino Médio Carga Horária: 2h

Ano Letivo: 2010 Turno: Vespertino

Professora: Annye Estral Turma: 2° ano





2 – Título: Visão geral do Reino Fungi





3 - Competências e habilidades



• Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos, observados em

microscópio ou a olho nu.

• Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em estudo.

• Utilizar critérios científicos para realizar classificações do Reino em estudo.





4 - Objetivo Geral



Identificar as características gerais do Reino Fungi.





5 - Objetivos específicos



Descrever a ocorrência e distribuição dos fungos

Identificar as diferentes formas de vida microbiológica e de metabolismo.

Reconhecer a importância e o impacto dos diversos tipos e grupos de microrganismos no ambiente e na saúde humana.

Caracterizar liquens e micorrizas.





6 – Conteúdo



Os fungos são um vasto grupo de organismos classificados como um Reino pertencente ao Domínio Eukaryota. Estão incluídos neste grupo organismos de dimensões consideráveis, como os cogumelos, mas também muitas formas microscópicas, como bolores e leveduras.

Os fungos ocorrem em todos os ambientes do planeta e incluem importantes decompositores e parasitas. Fungos parasitas infectam animais, incluindo humanos, outros mamíferos, pássaros e insectos, com resultados variando de uma suave comichão à morte.

Outros fungos parasitas infectam plantas, causando doenças como o apodrecimento de troncos e aumentando o risco de queda das árvores. A grande maioria das plantas vasculares tem associações simbióticas com fungos, no nível da raiz, ao que se dá o nome de micorrizas. Esta associação ajuda as raízes na absorção de água e nutrientes.

Alguns fungos, tais como: Shiitake, Porto Bello, Champignon, shimeji, Maitake e Mexican Corn Smut, são utilizados como alimento; outros são extremamente venenosos.



Os fungos possuem um corpo vegetativo chamado talo ou soma que é composto de finos filamentos unicelulares chamados hifas. Estas hifas geralmente formam uma rede microscópica junto ao substrato (fonte de alimento), chamada micélio, por onde o alimento é absorvido.

A divisão das hifas em células é incompleta, caso em que elas são chamadas de septadas e as barreiras divisórias são chamadas septos, ou ausente, caso em que elas são chamadas asseptadas ou cenocíticas. Os Fungos geralmente possuem paredes celulares feitas com quitina e outros materiais. As hifas podem ser modificadas para produzir estruturas celulares altamente especializadas. Por exemplo, fungos que parasitam plantas possuem haustórios que perfuram as células da planta e digerem as substâncias no seu interior; alguns fungos que vivem no interior do solo capturam vermes e outros pequenos animais.

Os fungos são heterotróficos, obtêm sua energia pela ruptura de moléculas orgânicas, e não podem sintetizar moléculas orgânicas a partir de moléculas inorgânicas como as plantas fazem. Eles alimentam-se pela secreção de exoenzimas no substrato ao redor. Estes fragmentos moleculares ou mais precisamente exoenzimas funcionam como as enzimas digestivas dos animais, rompendo moléculas orgânicas grandes, porém funcionam do lado de fora do organismo. Os fragmentos moléculares (exoenzimas) são então absorvidos pelas células fungicas.

Os fungos ocupam dois nichos ecológicos, o de decompositores ou saprófitas e o de parasitas. A única diferença entre decompositores e fungos parasitas é que este último desenvolve-se em organismos vivos, enquanto o outro desenvolve-se em organismos mortos. Muitos fungos decompositores vivem como micorrizas, em relações simbióticas com plantas. Alguns dos fungos decompositores também são considerados "parasitas facultativos", crescendo em organismos enfraquecidos ou agonizantes. Entre os fungos parasitas existem espécies que são insectívoras ou helmintívoras (comedoras de minhocas). As espécies insectívoras produzem sustâncias pegajosas que prendem insetos, enquanto os fungos helmintívoros produzem substâncias que drogam e imobilizam as minhocas, sendo então consumidas.

Alguns fungos, usualmente ascomycetes, vivem como líquens. Um líquen é uma relação simbiótica muito estreita entre um fungo e um organismo fotosintético, usualmente uma cianobactéria ou uma alga verde. Um líquen comporta-se de forma tão semelhante a um organismo único que são classificados em géneros e espécies.

Os fungos exercem um papel valiosíssimo na reciclagem dos elementos da natureza, desmanchando (digerindo) praticamente de tudo. Imaginem o que fazem no nosso corpo. Na pele causam inflamações chamadas genericamente de "impinge" (ptiríase vesicolor), e as micoses dos pés, virilha, e dobras em geral. Causam também inflamações nas unhas, tanto na base (candidíase) como na ponta (escurece e descasca). Na boca são os "sapinhos" (grumos brancos principalmente em crianças), na vagina dão o corrimento esbranquiçado, nos órgãos internos podem crescer praticamente em qualquer lugar, desde os intestinos até às meninges, com a ressalva de acontecer isto basicamente com os imuno-deprimidos como na AIDS e no câncer.





Classificação

- O método que temas tem mais aceitação é o que tem como base os tipos de esporo formados durante o ciclo da vida dos fungos;

- duas fases: assexuada e sexuada;

- Assexuada: formação de esporos por mitose

Exemplos de esporos: zoósporos e alguns esporos imóveis.

- Sexuada: caracterizada pela formação de esporos por meiose, estes são disseminados pelo vento.

- Depois, hifas vindas de micélios distintos se unem, sem que haja fusão de núcleos (plasmogamia);

- Assim, num mesmo citoplasma terá núcleos haplóides vindos de hifas distintas;

- Esse estágio é chamado de dicariótico; e podem permanecer por muito tempo nele;

- Depois, ocorre a fusão dos núcleos das hifas (cariogamia), formando núcleos diplóides que sofrem meiose, originando esporos haplóides que são liberados e reiniciam o ciclo;



Exemplos que esporos formados por meiose:

- ascósporos: formado no interior de uma estrutura especial chamada asco. Os ascos armazém ascósporos em seu interior.

- basidiósporos: formados no interior de uma estrutura denominada basídio. Os basídios armazenam basidiósporos externamente.





7 – Metodologia



O conteúdo será trabalhado em duas aulas. Na primeira aula será feita uma abordagem das características gerais do Reino, empregando quadro negro, projetor, slides e vídeos. Será apresentada a classificação e reprodução dos fungos. Na utilização do quadro negro, o conteúdo será exposto em tópicos para servir de base na explanação do mesmo. Já na utilização dos slides, o conteúdo estará exposto em tópicos e figuras esquemáticas.

Na última aula, após o término da explicação de todo o conteúdo, será aplicado exercícios presentes no livro Biologia: volume único, com acompanhamento durante toda atividade e a correção ao final da aula. Também será aplicada uma dinâmica através de um recurso multimídia em CD-ROM, que se apresenta na forma de teste com perguntas objetivas, onde os alunos ao observarem as imagens deverão dar as respostas de acordo com as alternativas apresentadas.





8 - Bibliografia

JUNIOR S. C.; SASSON S. Biologia: seres vivos – estrutura e função. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. 527 p.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

saudações

Oi pessoal!!
Estou muito feliz por ter mais esse espaço para dividir com vocês...
muitos beijos!
ate!